quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Quem quer ser um milionário?


Preciso ganhar dinheiro! Mas muito dinheiro! E rápido! Preciso comprar um apartamento, mas parece que ninguém se preocupa com Engenheiros recém-formados com namoradas bolsistas letristas! Apartamento é MUITO caro! E, infelizmente, nem eu e nem meu namorado nascemos ricos. Muito menos lindos como Angelina Jolie e Brad Pitt, ou temos algum talento especial como cantar, atuar ou fazer sexo por dinheiro. Hoje em dia é muito dificil ganhar dinheiro se vc não for linda ou uma vadia. Tô pensando em investir meu dinheiro em lipo, silicone, academia, plásticas, e entrar na carreira de modelo ou casar com um cara velho, careca, barrigudo e milhonário. Geralmente esse tipo de homem é burro. Daí eu fazia ele casar com comunhão de bens, me separava dele e tirava tudo que ele tem! (6) Ou pelo menos metade...
Eu até sugeri para o Eduardo que nos separássemos, casássemos cada um com uma pessoa velha e rica, depois voltássemos. Daí cada um ia ter uma bolada e poderíamos comprar um apartamento na cidade, outro na praia, depois um carro pra cada um ^^ Não sei por que, mas ele não quis :/
Alguém aí quer comprar roupa usada?

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Tudo tem dois lados...

Tava pensando... Se um cara pega várias meninas, ele é O Cara; mas se uma menina pega vários caras, ela é uma vadia.
Daí me vem um cara e me solta uma dessa:


Pra quem não entende inglês, basicamente, Shar indignou-se com a mesma coisa que eu e perguntou se a sociedade é machista. Então Brandon pediu que ela olhasse dessa forma: Se você tem uma chave que abre várias trancas, então essa é considerada uma chave mestra e é o máximo ter uma. Mas se você tem uma tranca que pode ser aberta com várias chaves, bem, essa trava é uma merda.


De qualquer forma, sendo a sociedade machista ou não, eu acho que a mulher que não sai por aí pegando todos é muito superior aos homens que pensam com a cabeça de baixo e cujo cérebro não consegue controlar um órgão tão inferior. Vocês dirigem melhor sim, e são melhores em trabalhos pesados. Mas vamos ver pelo seguinte aspecto: Se vcs querem e nós temos dor de cabeça, somos mulheres que trabalham demais e merecem descanso. Mas se nós queremos e vcs têm dor de cabeça, vcs são bichas!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Não priemos cânico.

Desde que comecei a trabalhar, tudo tem melhorado. As aulas têm ficado mais divertidas, tenho estado mais bem humorada, venho sentindo menos sono, portanto estou mais disposta, inclusive tenho dormido melhor quando estou sozinha em casa - o que costumava ser uma tortura. Trabalhar é legal. Você se sente útil, mesmo que não haja nada pra fazer no seu trabalho. Aqui é assim. Um dia ou outro eu levo papéis em outros departamentos, faço algum ofício, alguma cotação... Mas mesmo assim, é divertido ^^ Meus chefes são todos queridos, muito gente fina. O problema é que a possibilidade de ganhos faz com que eu gaste mais. Todo mês (às vezes duas ou três vezes por mês) eu compro algo novo. O Dudu fica doido comigo, coitado. Mas o que eu posso fazer? Eu adoro comprar roupa, sapatos, bolsas... é como uma terapia pra mim. Me sinto mais bonita, logo, meu humor melhora :]
Além do trabalho e das aulas estarem ficando mais divertidas, tenho me aproximado dos meus colegas. Semana passada conheci melhor uma pessoa que, apesar de conversarmos e tudo mais, não a conhecia bem. Dormi na casa dela e no dia seguinte fiquei pra almoçar. Nesse pouco tempo, acabei percebendo que ela é, não só uma mãe adolescente que falta muitas aulas, mas uma pessoa guerreira, meiga, e que tem uma família linda. Mesmo ela sendo mais nova que eu, a admiro muito.
Além² de ter me aproximado mais da minha colega, tenho tido mais ânimo pra fazer festa. Convidei meus colegas pra jantar na minha casa sábado e cantar num karaokê. Tem também o aniversário da Tainara, e a Luísa que nos convidou pra ir à casa da praia dela.
Mas agora que minha vida está entrando nos eixos, meus pais virão me visitar. Depois vou pra Roraima passar o mês de fevereiro lá. Quando voltar, vou ter que me "reareadaptar" a viver sozinha. Vai ser difícil, e às vezes penso se vale a pena passar por tudo isso. Já pensei em voltar pra Roraima e ficar lá, já pensei em não ir visitar meus pais em fevereiro. Mas quando penso em ficar longe do Dudu, acho que vale a pena passar pela readaptação. É um período difícil, mas com ele do meu lado eu consigo transpassar. Já consegui duas vezes, vou conseguir de novo.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Na vida todos vão te machucar. Você só precisa saber por quem vale a pena sofrer.

É incrível como acumulamos decepções ao longo da vida. As pessoas fazem muitas burradas, pois é fazendo merda que se aduba a vida, já dizia o ditado. Só que sempre tem alguém pra reclamar da nossa merda. Pra falar mal da gente e sair por aí contando um conto e aumentando um ponto. O ser humano tem uma capacidade incrível de receber uma mensagem e transmitir outra, quando na verdade é a mesma mensagem. Dificil de entender... Pô, larguem essa merda de "telefone sem-fio", isso ficou na infância! Vão cuidar de suas vidas e deixem as pessoas viverem as delas... Cara, isso é muito chato... Detesto fofoca! Principalmente quando tem alguém falando de mim... Que droga, por que não largam do meu pé, por que não me deixam viver a minha vida do meu jeito... O que esse povo tem a ver com o que eu faço ou deixo de fazer eu não sei.
Só sei que com tudo isso eu percebo cada vez melhor que os únicos amigos que você tem são seus pais e irmãos. São eles que vão estar alí quando você precisar, mesmo que você faça uma merda de elefante, eles vão estar alí pra te ajudar a te limpar. E você percebe o quanto são importantes quando você tá longe... Sinto muito falta dos meus pais... Até de brigar com a Yamile, mas sinto muita falta. Ficar só é muito ruim. Não nasci pra viver sozinha. E desde que eles foram embora, cada vez sinto mais falta e percebo o quanto são importantes pra mim, e o quanto eles são essenciais na minha vida, e o quanto eles me ajudam e que só deles posso esperar tudo isso... Só eles me entendem e me aceitam do jeitoq ue eu sou, sem julgamentos. Só eles me amam assim, chata e implicante, e com todos os meus defeitos de brinde. Espero que, quando me casar, meu marido também me entenda e me aceite do jeito que eles fazem. Espero que minha família futura perceba o quanto somos importantes um pro outro antes de sentirem falta. Espero que meus filhos me amem como amo minha mãe. Espero ser uma boa mãe pros meus filhos como a minha é pra mim. Espero ser tão carinhosa e responsável quanto o meu pai. Espero que Deus me guie pelo caminho que ele trilhou pra mim, e que ele escreva certo pelas linhas tortas da minha vida.
Tô mais afim de falar não. Ou melhor, de escrever. Tô com sono e cansada da viagem.
That's all folks.
Bye.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Por mais que pareça fácil, se virar sozinho quando não se preparou pra isso é muuito difícil. Você passa a vida toda na barra da saia dos seus pais, sendo orientado, protegido, ensinado e de repente se vê numa situação em que ou você se resolve sozinho ou não se resolve. Complicado. Daí você tende a ter raiva depois. "Pô, por que eles não me ensinaram que era assim? Agora é tudo mais difícil!" E não passa pela sua cabeça que pode ser sido muito difícil pra eles te ensinar tudo que ensinaram. E que tudo o que fizeram foi pro seu bem e que pensaram estar acertando. Vai entender. Talvez quando formos pais entendamos. O fato é que, como todos os pais dizem, filhos não vêm com manualzinho de instruções. E quanto mais se cresce, mais difícil fica! Bah... Quanto mais se cria personalidade, menos a gente sabe conviver. Deveria ser o contrário. Devia ir ficando mais fácil. Mas a nossa cabeça vai se complicando, a gente não se entende mais. E vai entendendo outras coisas, que passam a ficar complicadas exatamente porque agora você as entende! E você vai tentando acertar e vai errando... E magoa pessoas que não queria, e se magoa por pessoas que nunca pensou que iriam te magoar. E perde pessoas queridas. E se afasta de amigos com quem fazia juras de amizade eterna, de quem agora mal lembra o nome.
Crescer é difícil pacas! E ninguém avisa a gente, temos que crescer e pronto! Quando ví eu já tinha quase 2 metros de altura e escolhas a fazer, decisões a tomar. E ninguém pra te ajudar.
Crescer é estar sozinho. É ter de viver por si. Esquecer aquela estória de "um por todos e todos por um", agora é cada um por si e alguns por ninguém. Alguém ai me ajuda a crescer?
"Nada sei dessa vida
Vivo sem saber
Nunca soube, nada saberei
Sigo sem saber...
Que lugar me pertence
Que eu possa abandonar
Que lugar me contém
Que possa me parar...
Sou errada, sou errante
Sempre na estrada
Sempre distante
Vou errando
Enquanto tempo me deixar
Nada sei desse mar
Nado sem saber
De seus peixes, suas perdas
De seu não respirar...
Nesse mar, os segundos
Insistem em naufragar
Esse mar me seduz
Mas é só prá me afogar..."
Kid Abelha - Nada Sei

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Tinha uma pedra no meio do caminho.

Passou o vestibular e com ele aquela tensão típica de vestibulandos. A pressão pra ser aprovada pra poder ficar no RS e a de ter quase 20 anos de idade e não ter entrado na faculdade ainda, apesar de, se não tivesse vindo pro RS, já estaria há 2 anos na faculdade de Matemática - graças a Deus vim pra cá... imagina eu cursando matemática!
O problema foi a nossa mudança. Isso me tirou muito tempo e aumentou minha ansiedade e a pressão sobre mim. Diga-se de passagem que eu que me senti pressionada, vendo todo mundo seguir a vida e eu empacada no ensino médio. Minha irmã passou de primeira e em primeiro lugar pra química. Eu, depois de 4 vestibulares, entrei finalmente pra Letras. Cursos muito concorridos e candidata pouco inteligente dá nisso...
Quando soube que tinha passado, chorei. Parecia que um elefante saía de cima de mim. Tive medo que meu pai não me deixasse ficar e eu perdesse mais uma chance de entrar na universidade. Passar mais um ano esperando pelo vestibular seria o fim pra mim. Eu não suportava mais estudar as mesmas coisas. Já faz 3 anos que terminei o Ensino Médio.
Enfim, acho que meu pai deve ter se sensibilizado quando me viu chorando. Deve ter ficado com pena de me tirar a compensação por todo o meu esforço. Mas agora as tensões, os medos e as pressões são outras. Morar sozinha pode ser mais complicado do que divertido. Cuidar de si mesmo, pagar as próprias contas, cozinhar e comer sozinha. Sentir medo e não ter ninguém a quem abraçar, sentir saudades e não poder fazer nada... Mas a vida é e sempre foi assim. Na natureza todos os animais deixam seus pais um dia. Os seres humanos são os que ficam mais tempo na barra da saia dos pais, podendo passar a vida toda sendo sustentados por eles, em casos extremos. Não quero ser um desses... Quero tomar conta da minha vida e saber viver sozinha quando eles se forem. Mas espero que isso demore bastaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaante pra acontecer, e que até lá eu possa sempre contar com eles pra, no mínimo, ligar de madrugada chorando morrendo de saudades.
Te amo mãe. Te amo pai.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Sem título.

Nem sei por onde começar. Só quero desabafar e, não havendo pessoa alguma com quem eu possa falar (nem bicho, diga-se de passagem), acabei aqui nesse blog que ninguém vai ler e com toda certeza ninguém vai se interessar. Meus dias tão cada vez mais puxados, tenho tido sentimentos estranhos não só psicológicos como físicos também. Dor de cabeça e tontura são os mais frequentes, mas acho que é por causa do calor. Ando muito ansiosa e nervosa. A proximidade do vestibular me irrita, chateia, me deixa uma pilha de nervos, faz o meu cérebro querer sair correndo. Não vou aguentar mais um ano sem fazer nada esperando as quatro malditas provas no início do ano seguinte, nem a pressão de estar sem fazer nada todo esse tempo. E por mais que o curso que eu escolhi seja fácil de passar, sempre há a possibilidade de rodar, já que eu tô aqui morrendo de nervosa e com certeza vai acabar me dando vários brancos na hora da prova. E o pior é que tudo que eu poderia fazer pra relaxar não pode ser feito. Nem sair com os amigos, já que não os tenho, e os que tenho estão a quase 7mil quilômetros ao norte; nem ouvir música, já que elas mais me irritam do que relaxam; nem ir à praia, piscina ou qualquer coisa que refresque não só a mente como o corpo todo e aqui tá um calor da p...., já que pra isso dependo dos meus pais e sabe-se lá.
Enfim... Você passa a vida desejando estar em outro lugar, fazendo outra coisa. NUnca se está satisfeito com onde você tá, o que anda fazendo e com quem. Sabe aquela música que diz "eu quero sempre maaaaais"? Pois é, né. Que Deus me dê paciência, porque se me der força eu quebro tudo ¬¬
Só queria ficar mais tranquila, esquecer um pouco a pressão, o medo. Queria viajar, conhecer gente. Fazer amigos. Já que não posso ter os meus, que eu faça novos! Mas é tão complicado, as pessoas não tão pra amizade não... tão pra "coleguismo" e olhe lá.
Quero de volta os meus amigos. Quero voltar no tempo pra quando passei no vestibular em RR, antes de vir pro Sul e perder o ano. Quero a minha casa, os meus cães, a minha bicicleta. A minha vida estabilizada, sem se preocupar com casa alugada, onde se vai morar no ano que vem.
Acho que só preciso dormir. E não acordar por uns 10 anos.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Pensamentos de uma mente inquieta.

Quando olho pro passado percebo o quanto amadureci. Meus erros e meus acertos me fizeram a Melissa de hoje e posso afirmar que é uma Melissa bem melhor.
Tem coisas que continuo sem entender e acredito que nunca o farei, já que, como dizem, quando a gente tem todas as respostas vem a vida e muda todas as perguntas - isso é fato! Mas pelo menos sei o suficiente pra sobreviver a esse mundo louco e frenético. Já dizia Sócrates: Tudo que sei é que nada sei.
O que mais me incomoda é reconhecer o que eu não sabia, o que não via. E que achava que tava tudo bem, tudo ótimo, e que a poupança Bamerindos continuava numa boa. Ver que fui enganada, usada, passada pra trás por pessoas que se diziam minhas amigas e, diga-se de passagem, eu acreditava nisso. E hoje, ao perceber o quão cretinos eles foram e o quão ingênua eu fui, deixei de sê-lo. Não sou mais tão facilmente ludibriada - não que já não o seja.
Mas o que me deixa mais feliz é saber que encontrei alguém que eu sei que me ama e que não me faria mal de modo algum. Pelo menos não de propósito :P Além de ter reforçado as antigas amizades, que sempre estiveram ao meu lado e que sinto que poderei sempre contar com elas.
De qualquer forma, creio que sempre haverão essas reflexões na vida de todo mundo. Tem uma hora em que a ficha cai e a gente percebe que tava sendo feito de bobo. Tentamos mudar, e em alguns aspectos realmente evoluimos. Mas tem coisas que nunca mudam. O Nerd vai ser sempre o carinha dos video-games, o C.D.F. vai ser sempre o carinha que fala difícil e usa óculos fundo-de-garrafa, a patricinha vai ser sempre a menina cheia de grana e nariz em pé... E por ai vai... E eu vou ser sempre da turma das autistas que escrevem em blogs pra externar suas frustrações.
E você vai continuar sendo da turma que lê assiduamente meus textos, certo? [...] Cri-cri-cri

Garrei nojinho :x

Eu gostaria muito de entender certas coisas.
Por que alguém se comporta com tanta infantilidade sobre um assunto que até uma criança consegue lidar com clareza?
Por que alguém se fere tanto com a perda de alguém que passa a tratar mal algumas pessoas que não tiveram nada a ver com o acontecido?
Por que a culpa das coisas cai sempre sobre mim? Talvez seja porque eu sou clara, não sou falsa, e tenho um pouquinho de falta de desconfiômetro - e acabo falando mais do que devia - e exponho minha opinião às pessoas, querendo elas ou não.
Acontece que desde pequena meus pais me ensinaram que é feio mentir e que mentira tem perna curta. E desde que me tenho por gente, eles me fazem contar quando tem algo me incomodando - apesar de eu não gostar muito de conversar sobre isso - e sempre acho melhor contar logo a verdade do que ficar enrolando a pessoa.
Por isso, quando acho que algo não está certo, eu sou transparente e imparcial. Falo tudo na lata e ai de quem ficar brabo comigo por isso. Tá bom, esse não é o melhor modo de lidar, mas é por isso que eu sempre me meto em encrenca, certo?
O pior é que tem coisas que eu não posso sair por ai dizendo. Por envolver pessoas queridas, parentes, ou até mesmo porque a minha mãe disse pra eu não dizer :P Mas eu gostaria muito de poder falar o que me incomoda, deixar claro que não faço nada do que faço pra machucar ninguém. Eu queria ser mais reservada, menos transparente. Mas faz parte de mim, sabe?
E o mais pior de ruim é que quando abro a boca, machuco as pessoas com as minhas palavras. Falo coisas que todo mundo pensa mas não tem coragem de dizer. O jeito é eu calar a minha boca e guardar as coisas pra mim. É melhor eu me sentir mal do que fazer mal pros outros, certo?