Nem sei por onde começar. Só quero desabafar e, não havendo pessoa alguma com quem eu possa falar (nem bicho, diga-se de passagem), acabei aqui nesse blog que ninguém vai ler e com toda certeza ninguém vai se interessar. Meus dias tão cada vez mais puxados, tenho tido sentimentos estranhos não só psicológicos como físicos também. Dor de cabeça e tontura são os mais frequentes, mas acho que é por causa do calor. Ando muito ansiosa e nervosa. A proximidade do vestibular me irrita, chateia, me deixa uma pilha de nervos, faz o meu cérebro querer sair correndo. Não vou aguentar mais um ano sem fazer nada esperando as quatro malditas provas no início do ano seguinte, nem a pressão de estar sem fazer nada todo esse tempo. E por mais que o curso que eu escolhi seja fácil de passar, sempre há a possibilidade de rodar, já que eu tô aqui morrendo de nervosa e com certeza vai acabar me dando vários brancos na hora da prova. E o pior é que tudo que eu poderia fazer pra relaxar não pode ser feito. Nem sair com os amigos, já que não os tenho, e os que tenho estão a quase 7mil quilômetros ao norte; nem ouvir música, já que elas mais me irritam do que relaxam; nem ir à praia, piscina ou qualquer coisa que refresque não só a mente como o corpo todo e aqui tá um calor da p...., já que pra isso dependo dos meus pais e sabe-se lá.
Enfim... Você passa a vida desejando estar em outro lugar, fazendo outra coisa. NUnca se está satisfeito com onde você tá, o que anda fazendo e com quem. Sabe aquela música que diz "eu quero sempre maaaaais"? Pois é, né. Que Deus me dê paciência, porque se me der força eu quebro tudo ¬¬
Só queria ficar mais tranquila, esquecer um pouco a pressão, o medo. Queria viajar, conhecer gente. Fazer amigos. Já que não posso ter os meus, que eu faça novos! Mas é tão complicado, as pessoas não tão pra amizade não... tão pra "coleguismo" e olhe lá.
Quero de volta os meus amigos. Quero voltar no tempo pra quando passei no vestibular em RR, antes de vir pro Sul e perder o ano. Quero a minha casa, os meus cães, a minha bicicleta. A minha vida estabilizada, sem se preocupar com casa alugada, onde se vai morar no ano que vem.
Acho que só preciso dormir. E não acordar por uns 10 anos.
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Pensamentos de uma mente inquieta.
Quando olho pro passado percebo o quanto amadureci. Meus erros e meus acertos me fizeram a Melissa de hoje e posso afirmar que é uma Melissa bem melhor.
Tem coisas que continuo sem entender e acredito que nunca o farei, já que, como dizem, quando a gente tem todas as respostas vem a vida e muda todas as perguntas - isso é fato! Mas pelo menos sei o suficiente pra sobreviver a esse mundo louco e frenético. Já dizia Sócrates: Tudo que sei é que nada sei.
O que mais me incomoda é reconhecer o que eu não sabia, o que não via. E que achava que tava tudo bem, tudo ótimo, e que a poupança Bamerindos continuava numa boa. Ver que fui enganada, usada, passada pra trás por pessoas que se diziam minhas amigas e, diga-se de passagem, eu acreditava nisso. E hoje, ao perceber o quão cretinos eles foram e o quão ingênua eu fui, deixei de sê-lo. Não sou mais tão facilmente ludibriada - não que já não o seja.
Mas o que me deixa mais feliz é saber que encontrei alguém que eu sei que me ama e que não me faria mal de modo algum. Pelo menos não de propósito :P Além de ter reforçado as antigas amizades, que sempre estiveram ao meu lado e que sinto que poderei sempre contar com elas.
De qualquer forma, creio que sempre haverão essas reflexões na vida de todo mundo. Tem uma hora em que a ficha cai e a gente percebe que tava sendo feito de bobo. Tentamos mudar, e em alguns aspectos realmente evoluimos. Mas tem coisas que nunca mudam. O Nerd vai ser sempre o carinha dos video-games, o C.D.F. vai ser sempre o carinha que fala difícil e usa óculos fundo-de-garrafa, a patricinha vai ser sempre a menina cheia de grana e nariz em pé... E por ai vai... E eu vou ser sempre da turma das autistas que escrevem em blogs pra externar suas frustrações.
E você vai continuar sendo da turma que lê assiduamente meus textos, certo? [...] Cri-cri-cri
Tem coisas que continuo sem entender e acredito que nunca o farei, já que, como dizem, quando a gente tem todas as respostas vem a vida e muda todas as perguntas - isso é fato! Mas pelo menos sei o suficiente pra sobreviver a esse mundo louco e frenético. Já dizia Sócrates: Tudo que sei é que nada sei.
O que mais me incomoda é reconhecer o que eu não sabia, o que não via. E que achava que tava tudo bem, tudo ótimo, e que a poupança Bamerindos continuava numa boa. Ver que fui enganada, usada, passada pra trás por pessoas que se diziam minhas amigas e, diga-se de passagem, eu acreditava nisso. E hoje, ao perceber o quão cretinos eles foram e o quão ingênua eu fui, deixei de sê-lo. Não sou mais tão facilmente ludibriada - não que já não o seja.
Mas o que me deixa mais feliz é saber que encontrei alguém que eu sei que me ama e que não me faria mal de modo algum. Pelo menos não de propósito :P Além de ter reforçado as antigas amizades, que sempre estiveram ao meu lado e que sinto que poderei sempre contar com elas.
De qualquer forma, creio que sempre haverão essas reflexões na vida de todo mundo. Tem uma hora em que a ficha cai e a gente percebe que tava sendo feito de bobo. Tentamos mudar, e em alguns aspectos realmente evoluimos. Mas tem coisas que nunca mudam. O Nerd vai ser sempre o carinha dos video-games, o C.D.F. vai ser sempre o carinha que fala difícil e usa óculos fundo-de-garrafa, a patricinha vai ser sempre a menina cheia de grana e nariz em pé... E por ai vai... E eu vou ser sempre da turma das autistas que escrevem em blogs pra externar suas frustrações.
E você vai continuar sendo da turma que lê assiduamente meus textos, certo? [...] Cri-cri-cri
Garrei nojinho :x
Eu gostaria muito de entender certas coisas.
Por que alguém se comporta com tanta infantilidade sobre um assunto que até uma criança consegue lidar com clareza?
Por que alguém se fere tanto com a perda de alguém que passa a tratar mal algumas pessoas que não tiveram nada a ver com o acontecido?
Por que a culpa das coisas cai sempre sobre mim? Talvez seja porque eu sou clara, não sou falsa, e tenho um pouquinho de falta de desconfiômetro - e acabo falando mais do que devia - e exponho minha opinião às pessoas, querendo elas ou não.
Acontece que desde pequena meus pais me ensinaram que é feio mentir e que mentira tem perna curta. E desde que me tenho por gente, eles me fazem contar quando tem algo me incomodando - apesar de eu não gostar muito de conversar sobre isso - e sempre acho melhor contar logo a verdade do que ficar enrolando a pessoa.
Por isso, quando acho que algo não está certo, eu sou transparente e imparcial. Falo tudo na lata e ai de quem ficar brabo comigo por isso. Tá bom, esse não é o melhor modo de lidar, mas é por isso que eu sempre me meto em encrenca, certo?
O pior é que tem coisas que eu não posso sair por ai dizendo. Por envolver pessoas queridas, parentes, ou até mesmo porque a minha mãe disse pra eu não dizer :P Mas eu gostaria muito de poder falar o que me incomoda, deixar claro que não faço nada do que faço pra machucar ninguém. Eu queria ser mais reservada, menos transparente. Mas faz parte de mim, sabe?
E o mais pior de ruim é que quando abro a boca, machuco as pessoas com as minhas palavras. Falo coisas que todo mundo pensa mas não tem coragem de dizer. O jeito é eu calar a minha boca e guardar as coisas pra mim. É melhor eu me sentir mal do que fazer mal pros outros, certo?
Por que alguém se comporta com tanta infantilidade sobre um assunto que até uma criança consegue lidar com clareza?
Por que alguém se fere tanto com a perda de alguém que passa a tratar mal algumas pessoas que não tiveram nada a ver com o acontecido?
Por que a culpa das coisas cai sempre sobre mim? Talvez seja porque eu sou clara, não sou falsa, e tenho um pouquinho de falta de desconfiômetro - e acabo falando mais do que devia - e exponho minha opinião às pessoas, querendo elas ou não.
Acontece que desde pequena meus pais me ensinaram que é feio mentir e que mentira tem perna curta. E desde que me tenho por gente, eles me fazem contar quando tem algo me incomodando - apesar de eu não gostar muito de conversar sobre isso - e sempre acho melhor contar logo a verdade do que ficar enrolando a pessoa.
Por isso, quando acho que algo não está certo, eu sou transparente e imparcial. Falo tudo na lata e ai de quem ficar brabo comigo por isso. Tá bom, esse não é o melhor modo de lidar, mas é por isso que eu sempre me meto em encrenca, certo?
O pior é que tem coisas que eu não posso sair por ai dizendo. Por envolver pessoas queridas, parentes, ou até mesmo porque a minha mãe disse pra eu não dizer :P Mas eu gostaria muito de poder falar o que me incomoda, deixar claro que não faço nada do que faço pra machucar ninguém. Eu queria ser mais reservada, menos transparente. Mas faz parte de mim, sabe?
E o mais pior de ruim é que quando abro a boca, machuco as pessoas com as minhas palavras. Falo coisas que todo mundo pensa mas não tem coragem de dizer. O jeito é eu calar a minha boca e guardar as coisas pra mim. É melhor eu me sentir mal do que fazer mal pros outros, certo?
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